A mostra mergulha no movimento cinematográfico que redefiniu o cinema japonês entre os anos 1960 e 1970, reunindo 24 filmes que exploram temas políticos, estéticos e comportamentais com olhar radical e experimental. O público pode assistir desde clássicos premiados até obras raras e pouco exibidas no Brasil, além de participar de encontros e atividades especiais que ampliam a compreensão desse período marcante da história do cinema.

PROGRAMAÇÃO

Terça, 09/12
15h — Todos Porcos (Shohei Imamura, 1961, 107 min.) – 14 anos
17h10 — Sessão de abertura: O Garoto Toshio (Nagisa Oshima, 1969, 97 min.) – 14 anos
Apresentação de Taiko do grupo KOMYO no saguão

Quarta, 10/12
13h15 — Minicurso “A Nuberu Bagu e o Japão dos anos 1960 e 1970”
15h15 — Noite e Neblina no Japão (Nagisa Oshima, 1960, 107 min.) – 12 anos
17h30 — Portal da Carne (Seijun Suzuki, 1964, 90 min.) – 14 anos

Quinta, 11/12
13h15 — Minicurso
15h20 — Purgatório Heroico (Yoshishige Yoshida, 1970, 118 min.) – 16 anos
17h40 — O Enforcamento (Nagisa Oshima, 1968, 118 min.) – 16 anos

Sexta, 12/12
13h15 — Minicurso
15h15 — Himiko (Masahiro Shinoda, 1974, 99 min.) – 16 anos
17h15 — Funeral das Rosas (Toshio Matsumoto, 1969, 105 min.) – 18 anos
Bate-papo com a cineasta Vitã

Sábado, 13/12
14h45 — O Profundo Desejo dos Deuses (Shohei Imamura, 1968, 172 min.) – 16 anos
Exibição em 16 mm (Fundação Japão)
18h10 — Êxtase dos Anjos (Koji Wakamatsu, 1972, 89 min.) – 18 anos

Domingo, 14/12
15h — Minamata: As Vítimas e Seu Mundo (Noriaki Tsuchimoto, 1971, 128 min.) – 12 anos
Bate-papo com o filósofo Fabian Cantieri

Terça, 16/12
14h45 — A Mulher Inseto (Shohei Imamura, 1963, 123 min.) – 12 anos
17h20 — A Mulher da Areia (Hiroshi Teshigahara, 1964, 145 min.) – 14 anos

Quarta, 17/12
13h15 — A Marca do Assassino (Seijun Suzuki, 1967, 98 min.) – 14 anos
Sessão com acessibilidade
15h30 — O Gato Preto (Kaneto Shindo, 1968, 99 min.) – 16 anos
17h30 — Exército Vermelho/PFPL: Declaração de Guerra Mundial (Masao Adachi & Koji Wakamatsu, 1971, 69 min.) – 12 anos
Bate-papo com a professora Muna Omran

Quinta, 18/12
14h30 — Desejo Profano (Shohei Imamura, 1964, 150 min.) – 14 anos
Exibição em 16 mm
17h30 — Cerimônia Solene (Nagisa Oshima, 1971, 123 min.) – 16 anos

Sexta, 19/12
14h — Duplo Suicídio em Amijima (Masahiro Shinoda, 1969, 105 min.) – 16 anos
16h10 — A.K.A. Serial Killer (Masao Adachi, 1969, 88 min.) – 16 anos
18h10 — Ilha Nua (Kaneto Shindo, 1961, 96 min.) – 10 anos
Sessão com música ao vivo da banda Bagunço

Sábado, 20/12
14h — O Homem que Deixou o Seu Testamento no Filme (Nagisa Oshima, 1970, 94 min.) – 14 anos
16h — Eros + Massacre (Yoshishige Yoshida, 1969, 216 min.) – 18 anos

Domingo, 21/12
14h — A Marca do Assassino (Seijun Suzuki, 1967, 98 min.) – 14 anos
16h — Tóquio Violenta (Seijun Suzuki, 1962, 83 min.) – 14 anos
Com Nagisa Oshima, Shohei Imamura, Hiroshi Teshigahara, Seijun Suzuki, Yoshishige Yoshida, Masao Adachi, Koji Wakamatsu, Toshio Matsumoto

Caixa Cultural - Passeio

ter, 27/jan
16h30 - Sessão 1: “O Samba” – (82 minutos)
18h30 - Sessão 2: “Da Lata, 30 Anos” (84 minutos) seguida de Roda de Conversa com Fernanda Abreu, João Avelleira (fundador do bloco Suvaco do Cristo) e Lenine.
Roda de Conversa - Cinemateca do MAM
20h - “Da Lata, 30 Anos” com Fernanda Abreu, João Avelleira (fundador do bloco Suvaco do Cristo) e Lenine (duração de 1h).

qua, 28/jan
16h30 - Sessão 1: “Mistério do Samba” (88 minutos)
18h30 - Sessão 2: “O Homem do Fraque Verde” (60 minutos) + Samba Infinito (15 minutos)

qui, 29/jan
16h30 - Sessão 1: “Trinta” (94 minutos)
18h30 - Sessão 2: “Anos 90 - A Explosão do Pagode” (91 minutos)
Com

MAM

A mostra retorna repaginada dez anos depois, reunindo 55 filmes que traçam um panorama intenso e multifacetado do Rio. Entre longas, curtas e produções experimentais, o público mergulha em histórias que atravessam territórios, memórias, afetos, mitos, ruínas e reinvenções da cidade. A abertura fica com Papagaios, premiado no Festival de Gramado, e ao longo dos dias entram em cena obras de novos realizadores e nomes consagrados, com títulos que vão do documentário ao horror, do musical à fabulação urbana.

Além das sessões, a programação inclui três rodas de conversa com pesquisadoras, críticos e curadores, que abordam eixos que estruturam a proposta da mostra — das geografias afetivas às assombrações cariocas, passando pelos processos de transformação do território. A cada filme, um novo modo de ler o Rio aparece, compondo um mosaico que celebra a força criativa do audiovisual fluminense.

Texto: Marina Meliande e Felipe M. Bragança
Com

MAM